quarta-feira, 21 de abril de 2010

CIRURGIA PLÁSTICA AINDA É PREFERIDA ENTRE OS GRINGOS

A cirurgia plástica é apontada por todos os especialistas como pioneira na atração de pacientes internacionais para a medicina brasileira, tendência iniciada há duas décadas. Hoje, o bisturi nacional continua fazendo sucesso com estrangeiras e estrangeiros e, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o grupo responde por 2% dos 50 mil procedimentos de tipo realizados anualmente no País (em média, mil plásticas por ano)
Para José Tariki, Presidente da entidade, o fluxo de pacientes de fora do País continua em alta. “Avalio que, muito mais do que o preço, o fator mais atrativo é a qualidade da cirurgia brasileira. Mas sou contra o uso do termo ‘turismo em saúde’. A finalidade não é o passeio e sim fazer umtratamento adequado”, pondera Tariki.
Julio Wilson Fernandes, professor de cirurgia plástica e dono de uma clínica estética em Curitiba, no Paraná, diz que atende, em média, uma paciente estrangeira por mês. ”Mas nos meses de dezembro e janeiro a demanda internacional cresce muito,para ste, oito casos atendidos.”
Fernandes explica que o mais comum é os pacientes virem para o Brasil durante o verão brasileiro, passar uma semana nas praias do sul do País e depois fazerem os tratamentos estéticos. “E cada nacionalidade, em especial, tem uma preferência de procedimento”, explica ele. “A maioria esmagadora dos estrangeiros é de italianas e norte-americanas, em busca de prótese de silicone.”
Segundo o Ministério do Turismo, a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica criou, em 2006, diretrizes para orientar o turista paciente, para que o contato seja com o hospital e não com agências de viajens para as cirurgias. O material consta de uma lista com 1,5mil cirurgiões credenciados, incluindo explicações sobre os procedimentos e o tempo de recuperação necessário para cada tipo de operação. Em São Paulo, nos hospitais credenciados para receber turistas, dois deles – Albert Einstein e Samaritano – Também colocam a cirurgia plástica entre os procedimentos mais realizados em estrangeiros.

Apenas 3% dos medicos processados na área da cirurgia plástica eram cirurgiões plásticos

Lipoaspiração lidera processos contra médicos em SP

Levantamento do CREMESP mostra que 33% das ações na área estética estão relacionadas a esta cirurgia plástica.


O A lipoaspiração, cirurgia plástica mais realizada no pais, é a que lidera o número de processos ético-profissionais contra médicos da área estética, segundo levantamento do CREMESP (conselho regional de medicina) feito entre 2001 e 2008. De 289 processos que apuram de reclamações sobre propagandas e resultados de cirurgias até mortes de pacientes, 33,5% se referem à lipo.
A morte da recepcionista Regiane Aparecida Bauer, 27 anos, ocorrida no sábado, passou a engrossar as estatísticas do CREMESP. Ontem o conselho abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias que levaram Regiane a sofrer uma parada cardiorespiratória duas horas após o início da cirurgia.
O prontuário da clínica mostra que os médicos já haviam aspirado a gordura do abdômen e, quando se preparavam para começar a cirurgia nas costas, a jovem teve uma parada cardiorespiratória súbita.
A suspeita dos médicos é que a mulher tenha sofrido uma embolia gordurosa pulmonar
Quando uma placa de gordura ou coágulo de sangue se desloca e vai para o pulmão, obstruindo a artéria pulmonar.
“A grande maioria das complicações e mortes ocorridas durante a lipoaspiração é por embolia pulmonar.” As pacientes precisam saber que há complicações sérias na lipoaspiração e tomar precauções. Precisam ter referências do profissional e do local onde serão operadas, não podem se iludir apenas pelo preço barato”, alerta Renato Azevedo Júnior, vice-presidente do CREMESP
Além da embolia pulmonar, podem ocorrer outros problemas sérios durante a lipo, como intoxicações pela anestesia e perfurações vicerais. Medicações como vitamina E, o ginseng e a gincobiloba também podem interferir na coagulação do sangue e causar sangramentos excessivos.

Risco de morte
Não há um consenso sobre o índice de mortes envolvidas nas lipoaspirações. Uma publicação da FDA (agência americana reguladora de medicamentos), por exemplo, são esperadas 3 mortes a cada 100 mil cirurgias.
Por essa estimativa, o Brasil segundo maior mercado mundial das cirurgias plásticas, estaria dentro da média. São realizadas no país em média 200 mil lipoaspirações por ano. Em 2008 ocorreram ao menos 6 mortes durante essas cirurgias.
“A Incidência de óbitos é muito baixa, e quando ocorre é por excesso de remoção de gordura ou por imperícia de cirurgiões despreparados. A lipoaspiração é perigosa se esses preceitos não forem seguidos” Afirma João de Moraes Prado Neto, presidente da regional paulista da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)
Para o cirurgião plástico José Teixeira Gama, diretor da SBCP, a falta de especialização médica e a realização da cirurgia em locais inadequados são os principais fatores implicados nas mortes por lipoaspiração.

“Não é chegar no primeiro, que é baratinho e que divide em 36 vezes. A pessoa tem que se certificar se o médico é especialista em cirurgia plástica e se a cirurgia será feita em local seguro e adequado”, orienta.

Apenas seis dos 289 médicos processados no CREMESP tinham título de especialista em cirurgia plástica.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Plastica no pós parto tem mais complicações

Hormônios da gravidez podem causar alterações na coagulação do sangue.


A mulher do cantor norte-americano Usher, Tameka Foster, 37, que sofreu uma parada cardiorrespiratória quando era anestesiada para uma lipoaspiração na última sexta-feira, deu à luz a um bebê há 2 meses, o que pode ter aumentado o risco para o incidente na cirurgia.
A Cirurgia seria realizada no Hospital São Rafael, em São Paulo, pela equipe do cirurgião plástico Silvio Sterman, responsável pelo ambulatório de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Especialistas ouvidos pela FOLHA dizem que alterações hormonais naturais da gravidez causam uma predisposição a problemas de coagulação do sangue. Assim nos primeiros meses após o parto, há maiores chances de embolias e tromboses durante uma cirurgia.
“Há o risco de um coágulo se desprender e entupir um dos vasos do pulmão, provocando embolia pulmonar e para cardiorrespiratória. Esse risco também existe em mulheres fumantes, que tomam anticoncepcionais, que têm varizes ou que fazem uma viagem muito longa”, diz Fausto Viterbo chefe do departamento de cirurgia plástica da UNESP (Universidade Estadual Paulista).


A Frebasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) recomenda que cirurgias plásticas sejam feitas após seis meses do término de amamentação.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não tem uma recomendação sobre o tempo de espera para o procedimento. “Vai depender de cada mulher. Mas é raro uma mulher estar totalmente recuperada após dois meses do parto”, diz José Tariki, presidente da entidade.
Já a assesoria de imprensa de Silvio Sterman informa que o bebê de Foster têm dois meses, e como ela não o amamentava, estava com o peso adequado e não tinha nenhuma alteração clínica, não haveria riscos.
Segundo o ginecologista Soubhi Kahhale, professor da USP, o outro motivo pelo qual as plasticas são contra indicadas diz respeito ao corpo da mulher, que precisa de um período para voltar ao normal. O útero que está dilatado, vai se contrair, e a pele ainda pode diminuir “O planejamento de uma plástica logo após uma gravidez não terá sucesso. Muitas mulheres tem que ser reoperadas”.

Kahhale afirma que muitas mulheres que procuram cirurgias plásticas logo após o parto, o fazem motivadas pela mídia, “Elas vem atrizes com a forma física que tinham antes da gravidez e querem o mesmo milagre. Mas não levam em conta que as atrizes se preparam durante toda a gravidez”.
De acordo com Lydia Masako Ferreira, professora titular de cirurgia plástica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é incompreensível a realização de uma cirurgia em um período tão próximo ao parto. “A mulher precisará ficar em jejum, vai sofrer um trauma anestésico, enfrentar um pós-operatório. Se isso for associado a recuperação do parto, isso pode ser algo exacerbado”.

fonte: O Estado de Sao Paulo

Efeitos nocivos da bioplastia (PMMA)

O polimetilmetacrilato, substância utilizada em técnicas sem cortes de preenchimento estético popularmente conhecidas como bioplastias, pode ser absorvida pelas células e provocar inflamações ou mudar de lugar no organismo, gerando deformidade e até mutilação. A constatação é de um estudo feito pelo cirurgião plástico e membro da Academia Nacional de Medicina Cláudio Cardoso de Castro.
O resultado do trabalho do médico reacendeu a polêmica em torno do uso estético dessa substância injetável, originalmente empregada na fabricação de próteses ortopédicas e ortodônticos. Há alguns anos, o produto, chamado de PMMA, vem sendo adotado em técnicas de modelagem do corpo feitas em consultórios, clínicas de estética e até salões de beleza. Sua utilização é autorizada pela ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) para corrigir problemas estéticos no nariz, queixo, orelhas e contorno facial.
A idéia da pesquisa surgiu por causa do número de pacientes que chegavam com complicações causadas pelo uso de PMMA ao Hospital Universitário Pedro Ernesto, onde Castro dá aula. Com uma bolsa da Faperj (Fundação de Amparo a Pesquisa do Rio de Janeiro), o cirurgião reuniu 21 pacientes com imperfeições estéticas nas orelhas e que concordaram em ter a substância injetada nos lóbulos. “Essa característica facilitou a retirada do material para análise posterior”. Seis meses depois, a substância foi retirada e levada para estudo.
A análise constatou que em todos os casos houve absorção do PMMA pelo organismo. Além disso, 20 tiveram infiltração e houve formação de nódulos em 19 deles. “A absorção pelos tecidos demonstra que o preenchimento não é permanente e que há migração”, disse Castro, para ele, o que acontece com PMMA é equivalente ao silicone líquido.
“Os fabricantes dizem que as complicações são decorrentes da má colocação, mas o que a pesquisa constatou é que os problemas são da própria substância”, afirmou.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Yoshikazu Tariki, recomenda que a substância seja utilizada apenas para pequenos procedimentos de até 2 ou 3 milímetros em regiões da face. Em alguns casos, o PMMA é injetado em doses de até 400 mililitros, como nas nádegas. “É trabalho para médicos. Não deveria ser utilizado com fins estéticos. Deve ser feito com muita cautela e com um profissional reconhecido”, alertaTariki, acrescentando que existem algumas áreas do corpo onde há mais complicações, como perto do nariz e nos lábios. O médico e integrante da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho federal de Medicina (CFM), Carlos Alberto Jaimovich, chama de “epidemia” o uso de polimetilmetacrilato (PMMA) em procedimentos estéticos. “O PMMA se tornou uma verdadeira epidemia que tem sido aplicada de maneira indiscriminada.”. Segundo ele, “o resultado imediato, na maioria das vezes, é fascinante, mas em um percentual pequeno o resultado inicial não tem solução”. “O que estamos vendo agora é que ao longo do tempo observamos o endurecimento da região, migraçãoe processo inflamatório cíclico incurável”. Diz o médico
O problema é que após o uso, as moléculas de PMMA formam pequenas gotículas que são absorvidas pelo tecido. É o que garante o carácter permanente, embora estudos recentes mostram que pode haver migração para outros locais do corpo.
Fonte: www.cirurgiaplastica.org.br

sábado, 17 de abril de 2010

Dez passos para escolher um Cirurgião Plástico


10 passos para escolher um bom cirurgião plástico
Hoje a cirurgia plástica permite consertar quase tudo, com cicatrizes cada vez menos visíveis. Mas para que os resultados correspondam às expectativas é preciso que o paciente procure um bom profissional. Acompanhe 10 passos importantes para você não errar na escolha.

1. Não escolha um nome ao acaso. Converse com amigas ou parentes que tenham feito uma cirurgia estética. Pergunte como foi o atendimento pré e pós-operatório e peça para ver o resultado. Dificilmente um cirurgião plástico faz um excelente trabalho em uma pessoa e ruim em outra.

2. Peça a seu médico de família ou mesmo conhecido a indicação de um cirurgião plástico. Pergunte a ele quantos de seus pacientes foram indicados a esse cirurgião, e quais foram as impressões de retorno dos mesmos. Pergunte ainda se encaminharia um familiar dele a esse cirurgião plástico.

3. O próximo passo é conferir se o médico recomendado tem especialização em cirurgia plástica e está ligado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). www.cirurgiaplastica.org.br

4. Informe-se sobre a participação do médico em congressos e palestras, apresentação de trabalhos, publicações e o número de cirurgias realizadas.

5. Marque uma consulta com pelo menos dois médicos da sua lista. Assim você poderá comparar suas opiniões, condutas e honorários. A conversa pessoal com o cirurgião também pode mostrar se ele transmite confiança. Aproveite para deixar claro seus objetivos e esclarecer todas as suas dúvidas.

6. Na sala de espera da clínica é possível encontrar pacientes de pós-operatório. Procure saber se essas pessoas foram bem atendidas, além de perguntar se elas ficaram satisfeitas com os resultados da cirurgia.

7. Certifique-se de que o cirurgião é credenciado nos bons hospitais da cidade, mesmo que tenha a própria clínica e centro cirúrgico.

8. Informe-se se o médico é especializado em técnicas específicas para a área do corpo que você pretende modificar.

9. Tome cuidado com anúncios sensacionalistas que prometem resultados fantásticos, e preços muito abaixo do mercado. Os bons especialistas não precisam utilizar esses artifícios e zelam pela ética profissional.

10. Marque a cirurgia com o profissional de que tenha obtido boas referências e com o qual você tenha estabelecido um relacionamento de confiança e que transmita total segurança.


O bom cirurgião plástico deve...

* perguntar sobre suas expectativas, discuti-las com você e considerar as suas reações quanto às recomendações dadas.

* aconselhar pelo procedimento mais indicado para atingir as suas necessidades.

* responder todas as suas dúvidas numa linguagem absolutamente compreensível.

* dar informações sobre o procedimento que você deseja: o nível de complexidade, o tipo de anestesia, a internação, o repouso, as restrições na vida cotidiana, os cuidados em longo prazo.

* deixar claro os riscos envolvidos com a cirurgia e possíveis intercorrências e complicações. De preferencia, tudo por escrito. Esta é uma segurança para ambas as partes e é uma forma de deixar a relação o mais clara possivel.

* receber com naturalidade perguntas sobre sua formação, qualificações profissionais, experiência, honorários e formas de pagamento.

* deixar a decisão final para você.

* pedir todos os exames pré-operatórios, como o sangüíneo, o clínico, o cardiológico e até o raio X do tórax.

* tirar fotografias da região do corpo que sofrerá a cirurgia.
Fonte: www.terra.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lipoaspiração pode sim ser arriscada! Vamos fazer a coisa certa!

Lipoaspiração em consultório pode colocar vida de pacientes em risco

Especialistas alertam para a popularização da cirurgia, que pode ser feita com má-fé
Não importa o nome. Hidrolipo, lipolight, minilipo. Todos definem lipoaspiração, a cirurgia plástica campeã em eliminar gordura localizada. Os novos títulos para uma operação que existe há mais de 30 anos revelam, em muitos casos, a má-fé de quem anuncia o procedimento.
Eles criam esses nomes para fazer marketing, mas lipoaspiração é uma cirurgia que tem de ser feita em centro cirúrgico por um cirurgião plástico, alerta Sebastião Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Uma lipo feita dentro dos parâmetros do CFM (Conselho Federal de Medicina) não sai por menos de R$ 7 mil. Esses médicos que fazem em consultório cobram R$ 800, denuncia Sérgio Levy, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O nome hidrolipo também é pura enganação.
Há 20 anos, toda lipoaspiração é hidro, ou seja, é feita com soro e adrenalina que evitam o sangramento excessivo. Mas é preciso cuidado, porque a adrenalina provoca reação no corpo, diz Volney Pitombo, cirurgião plástico de celebridades como Deborah Bloch e Luma de Oliveira.
Um dos maiores riscos está na anestesia, seja ela geral ou local. Por isso, é preciso ter na sala de cirurgia um anestesista preparado com materiais de reanimação.
Se o paciente tiver alguma reação, é preciso agir rápido? diz Sérgio Levy.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia é que a clínica tenha também um CTI (Centro de Tratamento Intensivo) de referência e o apoio de uma ambulância.
Em 2009, o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) recebeu 25 denúncias de casos de cirurgia plástica e abriu 11 processos. Poucos são punidos. Nos últimos quatro anos, o Cremerj aprovou 5 pedidos de cassação - 3 foram ratificados pelo CFM.
Sem punição rigorosa, as histórias de imprudência proliferam.
Já recebi paciente que se submeteu a uma lipo em pé em um consultório porque o médico disse que assim a gordura do culote saía mais fácil. Isso é um absurdo. Lipoaspiração feita de qualquer jeito virou um caça níquel, um negócio da China. Até que um dia dá um problema grave, alerta Pitombo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/lipoaspiracao-em-consultoriopode-colocar-vida-de-pacientes-em-risco-20100119.html

Protese de silicone francesa marca "PIP" chamada para "recall" por possivel defeito

As autoridades francesas retiraram do mercado implantes mamários considerados defeituosos e convocaram cerca de 30 mil mulheres que os utilizam, no país e no exterior, para exames médicos.
O jornal Le Parisien informou que a Promotoria de Marselha abriu no último dia 23 uma investigação preliminar contra um suposto culpado pelo problema, cujo nome não foi divulgado. Ele é acusado de "engano" e "colocação da vida alheia em perigo" por causa dos riscos dos implantes da Poly Implant Prothese (PIP), que podem arrebentar com maior frequência que os demais.
Segundo o periódico, o gel de silicone utilizado pela empresa, localizada na região de Toulon, no sul da França, não tinha sido autorizado pelas autoridades francesas, o que foi descoberto após uma inspeção. A PIP, empresa criada em 1991, era o quarto fabricante mundial de implantes mamários e atravessava dificuldades financeiras há vários meses, uma situação que se agravou com este escândalo e que lhe levou à liquidação judicial, anunciada nesta terça-feira (30) pelo Tribunal de Comércio de Toulon.
A Agência de Segurança Sanitária de Produtos de Saúde da França (AFSSAPS) lançou um alerta em toda Europa e nos Estados Unidos para advertir sobre os possíveis riscos dos implantes e aconselha consultas com o cirurgião por causa do risco de rompimento.
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Fonte:http://noticias.r7.com/saude/noticias/franca-faz-recall-de-implante-de-silicone-por-risco-de-rompimento-20100331.html