sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Seriados medicos exageram na exposição de medicos e pacientes.

Show dos sem ética

Produções de TV do exterior e também exibidas no Brasil mostram rotina de médicos e pacientes antes, durante e depois de cirurgia



Alguns canais de televisão norte-americanos exibem, regularmente, programas sobre cirurgia plástica. Neles, profissionais deixam de ser apenas médicos e tornam-se celebridades. A superexposição da vida de cirurgiões e pacientes – antes, durante e depois do procedimento – é escancarada. Um dos mais conhecidos do gênero é o Dr. 90210, no ar desde 2004, nos Estados Unidos. O programa mostra a rotina de alguns médicos, entre eles, Robert Rey, cirurgião plástico brasileiro, proprietário de uma clínica em Beverly Hills que arrecada milhões de dólares por ano, não só com cirurgias, mas com o próprio show televisivo e publicidade. No Brasil, começou a ser apresentado em canal fechado.

Além de exibir as cirurgias, pacientes e todo o drama emocional que envolve o procedimento, a produção mostra a vida particular dos médicos. Rey e outros profissionais vivem rodeados de câmeras, que os seguem até em momentos de lazer ou convívio familiar. Na TV aberta brasileira, o programa é veiculado desde 2007 pela Rede TV, com o título Dr. Hollywood. Nessa versão, além do conteúdo original da produção americana, Rey concede, a cada episódio, entrevista exclusiva à apresentadora do canal brasileiro, Daniela Albuquerque.

Se atuasse como médico no Brasil, Rey já teria respondido a procedimento ético em um dos conselhos de medicina. O conselheiro do Cremesp e coordenador da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), Lavínio Camarim, lembra que a legislação médica norte-americana é diferente da brasileira. “Nós temos um código de ética que preserva muito o trabalho do médico e, principalmente, a medicina”.

No Brasil, é vedada a exibição de pacientes e cirurgias que não estejam inseridos em ambientes de ensino e congressos médicos. Regulam a divulgação de assuntos médicos e a propaganda, o Decreto-Lei Federal nº 4113/42, a Resolução nº1701/03 do Conselho Federal de Medicina (CFM), além de vários artigos do Código de Ética Médica. Há, ainda, o Manual da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), com normas específicas sobre o tema.

“Programas como o Dr. Hollywood entram no país e prestam um desserviço à sociedade brasileira e à medicina, por expor pacientes, prometer resultados e criar um show em torno de procedimento cirúrgico”, afirma Camarim. “O médico brasileiro responderia a uma sindicância, que poderia justificar um processo ético-profissional, caso participasse de programa desse gênero”, alerta.

As sociedades médicas também condenam essa prática. “A exposição de pacientes em programas de televisão que não têm caráter educativo, apenas com a finalidade de promoção pessoal e de modo sensacionalista, é condenada pelas sociedades de cirurgia plástica de qualquer país e pelos médicos”, declara o presidente da Federação Ibero Latino-Americana de Cirurgia Plástica, José Tariki. “Os próprios cirurgiões plásticos norte-americanos sentem-se desconfortáveis com esse tipo de programa, pois traz conotações que vulgarizam a especialidade, dando a impressão de serem procedimentos banais”, completa Tariki.

Além do Dr. Hollywood, a televisão dos EUA já produziu outras “atrações” na mesma linha. O 10 Years Younger, do Discovery Home and Health, e o Extreme Makeover, da ABC, acompanhavam pessoas que, após serem submetidas a cirurgias plásticas, mudavam radicalmente a aparência. A MTV foi mais longe no show de absurdos. Exibiu, durante 2004 e 2005, o I Want a Famous Face, no qual pessoas comuns passavam por várias intervenções cirúrgicas para ficar com o rosto igual ao de uma celebridade. “Esse tipo de reality show tem formato de apresentação impactante e causa desconforto e insegurança às pessoas que pretendem se submeter à cirurgia plástica”, lamenta Tariki.

Também é comum a participação de médicos em programas de variedades – no exterior e no Brasil. Alguns profissionais têm até quadros fixos em algumas produções. Nem todos respeitam os preceitos éticos que a exposição exige. Na Codame do Cremesp, um grupo de conselheiros e delegados acompanha a participação de médicos na mídia.

Além de orientar os profissionais sobre os aspectos éticos na divulgação, publicidade e propaganda de assuntos médicos, a comissão pode encaminhar denúncia contra os que não seguem as normas. “Estamos indo a campo para levar o ensinamento aos médicos, por meio de palestras, mas, ao mesmo tempo, fazendo buscas ativas na mídia para coibir os excessos”, explica Camarim. “O médico pode participar de programa de televisão apenas com o objetivo de orientar a população, demonstrando a característica informativa do assunto que está tratando”, completou ele. A Federação Ibero Latino-Americana de Cirurgia Plástica organiza mesas redondas sobre ética aos seus associados em que esse tema é discutido.

Nos Estados Unidos, o exercício ético da especialidade é regulado pela American Society of Plastic Surgeons (ASPS). Dentro dessa grande área atuam os órgãos regulamentadores de subespecialidades, como a American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS), presidida pelo médico Renato Saltz. “Aqueles que são membros da sociedade e possuem certificado de especialista têm de seguir o seu código de ética”, informa Saltz . Segundo ele, os especialistas credenciados são observados pelo conselho de ética e, também, pelo American Board of Plastic Surgery, podendo ser suspensos pelas duas entidades se cometerem ilícitos éticos.” Mas, infelizmente, não termos como parar casos como o de Dr. Robert Rey. Ele não é membro de nenhuma sociedade e não tem título de especialista”, afirmou Saltz. “Várias tentativas foram feitas e o público americano foi informado, de muitas maneiras, que seu show não representa a realidade da cirurgia plástica. Ele já perdeu muito ibope por aqui e, por isso, se lançou no Brasil, na República Dominicana e em outros países na América do Sul”, completou o presidente da ASAPS.

Procurada pela Ser Médico, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) disse que não iria se pronunciar sobre o assunto, “pois trata-se de um tema que não é institucional. Além disso, cada emissora é responsável pelo conteúdo que veicula”. A diretoria artística da Rede TV também foi contatada, mas não respondeu às questões encaminhadas até o fechamento desta edição. (Colaborou Bruno Martins)

Texto extraido da revista "Ser Medico" do CREMESP.

http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=506

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tomar sol ajuda proteger os neurônios

Pouca vitamina D no organismo pode comprometer a função cognitiva


Dermatologistas costumam alertar: para expor a pele aos raios solares é preciso aplicar protetor, o que evita câncer e envelhecimento precoce. Mas fugir do sol também traz consequências graves para o cérebro. Pesquisadores descobriram que a ausência de vitamina D no organismo pode comprometer funções cognitivas. Embora seja mais conhecida por promover saúde dos ossos e regular os níveis de cálcio, a vitamina desativa enzimas cerebrais que participam da síntese de neurotransmissores e do crescimento neuronal. Com essas descobertas, pesquisadores esperam que no futuro a vitamina ajude no tratamento de pacientes com Alzheimer.


“Sabemos que há receptores de vitamina D espalhados por todo o sistema nervoso central e hipocampo. Além disso, ela ativa e desativa as enzimas no cérebro e no fluido cerebrospinal envolvidas na síntese de neurotransmissores e no crescimento dos nervos”, explicou o pesquisador Robert J. Przybelski, da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin. Os estudos em animais e em laboratório sugerem que a substância pode proteger os neurônios e reduzir a inflamação.


Dois novos experimentos revelam mais novidades sobre o assunto. O primeiro, conduzido pelo neurocientista David Llewellyn, da Universidade de Cambridge, avaliou o índice da presença da vitamina em mais de 1.700 ingleses com mais de 65 anos. Os voluntários foram divididos em quatro grupos de acordo com os índices da substância encontrados no sangue: profundamente deficiente, deficiente, insuficiente e excelente; em seguida, foram testados quanto à função cognitiva. Os cientistas descobriram que, quanto mais baixos os níveis, maior o impacto negativo no desempenho na bateria de testes mentais. Se comparados a pessoas do grupo excelente, os que apresentavam valores mais baixos corriam mais risco de ter alguma deficiência mental.


O segundo estudo, conduzido por cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, concentrou-se nos níveis de vitamina D e no desempenho cognitivo de mais de 3.100 voluntários entre 40 e 79 anos em oito países europeus. As informações mostram que os participantes com níveis mais baixos demoraram mais tempo para processar informações. Essa correlação foi particularmente expressiva entre os homens com mais de 60 anos.


“O fato de essa relação ter sido estabelecida em larga escala e em um estudo com seres humanos é muito importante, mas ainda há muito a ser estudado. Embora saibamos que o baixo grau da vitamina está associado ao comprometimento mental, não descobrimos se os altos reduziram a perda cognitiva”, salienta Przybelski.


Pelo fato de o comprometimento cognitivo ser, em geral, precursor da demência e do Alzheimer, a vitamina D é tema em constante discussão entre os cientistas que tentam responder a essas questões. Przybelski, por exemplo, planeja um estudo sobre isso para verificar se afetará a incidência de Alzheimer em longo prazo. Então, quanto de vitamina D é suficiente? Alguns especialistas dizem que de 15 a 30 minutos de exposição ao sol, de duas a três vezes por semana, seria o ideal para adultos saudáveis. É importante lembrar que fatores como a cor da pele, o local de residência e a área exposta ao sol afetarão o volume de vitamina D produzido por cada um.

FONTE: Revista Mente&Cerebro

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ANS estabelece prazos máximos de atendimento a clientes de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu prazos máximos de atendimento aos clientes de planos de saúde. Os prazos, a serem cumpridos pelas operadoras de planos de saúde, variam de três a 21 dias, dependendo da especialidade.
As operadoras terão, por exemplo, sete dias para providenciar atendimento odontológico e básico (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia, cardiologia, ortopedia e traumatologia). No caso de consultas a fonoaudiólogo, nutricionista e psicólogo, sessões de fisioterapia e terapia ocupacional e exames de diagnóstico por imagem, o serviço deverá ser prestado em até dez dias.
Para procedimentos de alta complexidade e internações eletivas (que não são de emergência), o tempo máximo é de 21 dias. Os prazos serão oficializados em uma instrução normativa da ANS, que deve ser publicada na próxima semana.
De acordo com ANS, se a operadora desrespeitar os prazos, correrá o risco de ter o registro suspenso. As empresas poderão apresentar à agência um plano alternativo, caso aleguem falta de condições para cumprir os prazos de atendimento.
A ANS tomou a medida depois de pesquisar os prazos adotados e considerados razoáveis pela maioria dos planos. Segundo o estudo, nas consultas básicas, 9,6% das operadoras consideram razoável o serviço ser prestado no prazo superior a 16 dias. Nas consultas de outras especialidades, 24,8% realizam e 25,3% entendem como razoável espera de 8 a 15 dias pelo atendimento.
Em relação às cirurgias eletivas com implante, 48,9% adotam prazo de até 30 dias e 52% consideram o tempo razoável. Foram ouvidas 840 operadoras, o equivalente a 72,3% do setor, com 42 milhões de usuários, correspondendo a 89% do total.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

BOTOX e a ENXAQUECA

Botox é aprovado como tratamento preventivo para enxaqueca crônica
O uso da toxina foi aprovado pela agência reguladora de medicamentos do Reino Unido e restringe-se a pacientes crônicos.

Especialista realiza aplicação de botox em paciente em consultório
O Botox foi aprovado pela Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency como tratamento preventivo da enxaqueca crônica. Mas apenas as pessoas que sentem dores, pelo menos, 15 dias por mês poderão desfrutar do novo tratamento.

Estudos comprovaram que mais de 1.300 pacientes apresentaram redução na frequência de dores de cabeça a partir da utilização da toxina botulínica. Em ensaios clínicos, os pacientes receberam até cinco doses de injeções de Botox na cabeça e em músculos do pescoço, a cada 12 semanas.

Após 24 semanas, os pacientes tratados com a toxina relataram ter sentido dores por períodos menores, quando comparados àqueles que receberam injeção de placebo. Em um ano, quase 70% dos pacientes tratados com Botox apresentaram uma redução de 50% na intensidade da enxaqueca.

Segundo Wendy Thomas, diretor executivo do The Migraine Trust, a "enxaqueca crônica é, atualmente, sub-pesquisada, sub-diagnosticada e as condições sub-tratadas. Sabemos que o tratamento com medicação para dor aguda nem sempre funciona para estes pacientes" .

Estima-se que 700 mil pessoas no Reino Unido sofrem de enxaqueca crônica. As injeções de toxina botulínica, mais comumente associada à suavização de rugas e no relaxamento muscular, podem bloquear os sinais de dor.

Segundo informações divulgadas pelo portal Dentistry, os pacientes que sofrem de enxaqueca devem procurar um neurologista para assegurar um diagnóstico correto e o tratamento apropriado. Os resultados do estudo foram publicados pela revista Headache.
fonte: isaude.net

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

EM COMBATE AO MAU EXERCICIO DA CIRURGIA PLASTICA

Texto publicado no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plastica (www.cirurgiaplastica.org.br)

Em atenção aos múltiplos questionamentos e queixas, recebidas por esta Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em face da “Pós Graduação Latu Senso” (incluindo dentre estes os chamados “cursos de final de semana”), em áreas de especialidades médicas não reconhecidas, a SBCP passa ao conhecimento de V.Sas. o que segue:


•“Medicina Estética” não é especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou Associação Médica Brasileira (AMB);

•Cursos de “Estética” não são reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina;


•Cursos de “Cirurgia Plástica Estética” não tem fins legais, conforme disposto na consulta realizada pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP) junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) - carta CFM nº 4784/2007;


•Títulos oriundos de tais eventos não deferem aos portadores registrarem-se como especialistas perante os Conselhos Regionais de Medicina, ou se anunciarem como tal, quer por meio de cartazes, folders, internet ou em meios de comunicação. Anunciar-se como esteticista, cosmiatra ou “especialista” em medicina estética, caracteriza infração ao Código de Ética Médica, e muito além da ilicitude é induzir a população leiga à confundir-se com CIRURGIÕES PLÁSTICOS;


•A Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia Plástica Estética, não é instituição reconhecida pela Associação Médica Brasileira ou Conselho Federal de Medicina;


•O entendimento da SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, sobre “cursos de especialização (ou similares) em cirurgia plástica estética e/ou medicina estética” é o fiel cumprimento da Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1634/2002;


•CIRURGIA PLÁSTICA é única e indivisível, conforme disposto na Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1621/2001;


•Compete ao Conselho Federal de Medicina e Conselhos Regionais de Medicina, a fiscalização e correção do exercício da Medicina dentro dos postulados Éticos e Legais vigentes no país.


Em que pesem os postulados Éticos e Legais acima descritos, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, por meio de seu Departamento de Defesa Profissional (DEPRO), tem adotado as medidas legais cabíveis, quais sejam formalização de denúncias junto ao Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina, em face de cursos de “Pós Graduação Latu Senso”, bem como seus organizadores. Outrossim, tem formalizado denúncias concomitantemente à Comissão Mista de Especialidades (Conselho Federal de Medicina; Associação Médica Brasileira; e Comissão Nacional de Residência Médica). Vale frisar que o DEPRO juntamente com a Assessoria Jurídica da SBCP tem trabalhado nos últimos anos junto ao Ministério Público (nos Estados e em nível federal), uma ação conjunta no sentido de coibir a realização dos chamados “cursos de final de semana”, trabalho este, que tem surtido efeito, haja vista a diminuição de anúncios e propagandas dos mesmos entre 2009 e 2010.





Um dos obstáculos que tem sido enfrentados na discussão desse tema é de que a grande maioria destes cursos é oferecida por universidades autorizadas pelo Ministério da Educação - MEC que, por conseguinte, referenda a realização dos mesmos. Como a competência para fiscalização do ensino do País é atribuição exclusiva do MEC, a SBCP tem insistido para que o próprio MEC acate as denúncias feitas e juntamente com o CFM e os Conselhos Regionais tome providências a respeito do assunto.





Nesse sentido vale informar que, este DEPRO, juntamente com o Exmos. Srs. Presidentes, da SBCP, à época, Dr. José Y. Tariki; e da AMB Dr. José Luiz Amaral, esteve em audiência no Ministério da Educação (MEC), em 15 de julho de 2009, a fim de protocolar denúncia formal e o requerimento de rito sumário no trato desta matéria (cursos de pós-graduação Latu Senso em Medicina), que há tempos ferem o exercício ético da Medicina, bem como a formação médica.



É certo que, competem aquelas Egrégias Câmaras (CFM e MEC), e somente elas, a fiscalização e correção de desvios. Também é certo que a SBCP continuará trabalhando intensamente para que essa fiscalização seja eficaz e buscará resultados em prol daquilo que todos nós acreditamos, que é a busca de uma qualidade de ensino digna em nossa área de atuação e o fim dos oportunistas e despreparados.





O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) convocou, preliminarmente para o dia 10/setembro/2010, reunião em Sessão Plenária Temática sobre os ditos “cursos de pós graduação em áreas médicas não reconhecidas”. A SBCP foi convocada a participar juntamente com a AMB, CFM, Ministério da Educação, e Ministério Público.





Além disso, é importante frisar que o DEPRO e a Assessoria Jurídica da SBCP tem se empenhado no sentido de municiar o Poder Judiciário a respeito da manutenção das recentes decisões proferidas em favor da Cirurgia Plástica, proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que declararam não ser a medicina estética uma especialidade médica. Estas decisões são uma vitória da cirurgia plástica brasileira e uma diretriz importante a respeito da discussão do tema perante os órgãos de medicina e ensino no Brasil.





Por fim, é preciso informar que o DEPRO e a Assessoria Jurídica da SBCP têm buscado dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado durante as últimas gestões da SBCP e intensificará a pedido da atual Diretoria Executiva o debate do tema junto ao MEC, CFM e AMB no sentido de impedir a realização dos cursos de pos graduação latu sensu que não estejam dentro dos padrões de ensino e qualidade fundamentais e necessários para o ensino da cirurgia plástica no Brasil.





Sendo o que nos cumpre para o momento, a SBCP permanece atenta aos desvios que possam macular a imagem da Cirurgia Plástica brasileira, buscando sempre a segurança da população e o exercício pleno e ético da especialidade.









Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Departamento de Defesa Profissional – SBCP

Assessoria Jurídica - SBCP

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tatuagens e hepatite C

Estudo associa maior número de tatuagens a risco elevado de hepatite C
Notícias

Pessoas que não se cansam de marcar seu corpo com tatuagens parecem ter maior risco de ter hepatite C e outras doenças no sangue, segundo recente estudo da Universidade de British Columbia, no Canadá. Avaliando 124 estudos em 30 países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, os especialistas notaram que a ocorrência de hepatite C é diretamente associada ao número de tatuagens de uma pessoa.
O médico Siavash Jafari, líder do estudo, alerta que, “considerando que os instrumentos das tatuagens entram em contato com o sangue e com os fluidos sanguíneos, infecções podem ser transmitidas se esses instrumentos forem usados em mais de uma pessoa sem serem esterilizados ou sem as técnicas de higiene adequadas”. Ele acrescenta que, muitas vezes, as tintas não são armazenadas em recipientes esterilizados, além de algumas conterem componentes tóxicos, incluindo até tinta de parede e de impressora.

Publicados na edição deste mês do International Journal of Infectious Diseases, os resultados indicaram também que os tatuados enfrentam outros problemas, incluindo o risco de reações alérgicas, HIV, hepatite B, infecções bacterianas ou com fungos, além de outros problemas na hora de fazer a remoção de uma tatuagem indesejada.

Baseados nos resultados, os especialistas defendem a adoção de diretrizes mais rígidas para os tatuadores e clientes e o reforço a essas orientações através de inspeções e registros de eventos adversos. Eles também recomendam programas de prevenção com foco nos jovens e presidiários. “Os clientes e o público em geral devem ser educados sobre os riscos associados às tatuagens, e os tatuadores precisam discutir os riscos com os clientes”.

Fonte: University of British Columbia. Press release. 06 de agosto de 2010.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

No DF, cirurgias plásticas de grande porte somente em hospitais.

Cirurgias plásticas de grande porte no Distrito Federal só poderão ser feitas em hospitais
Plantão | Publicada em 16/07/2010 às 20h31m
DFTV, O Globo
BRASÍLIA - Médicos, Vigilância Sanitária e Ministério Público decidiram, em reunião no Conselho Federal de Medicina, nesta sexta-feira, que as cirurgias plásticas de grande porte agora só poderão ser feitas nos hospitais. Quando o paciente for submetido a mais de dois procedimentos ao mesmo tempo, também terá de procurar um hospital. A decisão foi tomada após a morte, na semana passada, de Marinalda Ribeiro, de 46 anos, que teve uma parada cardíaca durante uma lipoaspiração. A polícia ainda investiga o que causou a morte dela.

O termo de compromisso assinado nesta sexta-feira restringe as cirurgias plásticas que podem ser feitas nas clínicas e passa a exigir que elas tenham um hospital de referência em um raio máximo de 10 km. Além disso, que disponham de um serviço de ambulância capaz de atender a emergências em até 20 minutos.

Fonte: O GLOBO
Leia reportagem na integra:

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/07/16/cirurgias-plasticas-de-grande-porte-no-distrito-federal-so-poderao-ser-feitas-em-hospitais-917171703.asp

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

LIPOASPIRAÇÃO - CAPA DA VEJA AGO/10

Creio que todos deveriam ler esta reportagem da veja sobre lipoaspiração. Exceto por afirmarem da necessidade de UTI, concordo com tudo. Sobre a UTI, seria utopia acreditar que num país como o nosso, todas as cirurgias fossem realizadas em ambiente com UTI de reserva. Se fosse assim, quando voce vai realizar um parto (normal ou cesarea), cirurgia de joelho, hernia inguinal e qualquer outra seria necessario ter UTI. Esta é uma realidade distante da nossa atual. O mais importante, ao meu ver, é o treinamento da equipe que vai trata-lo. Desde a equipe de enfermagem, cirurgião plástico e anestesista. A prevenção de problemas salva MUITO mais que qualquer UTI.
Pensem nisso. Divulguem esta reportagem aos seus amigos. Ela pode salvar alguem.

http://migre.me/14t03
(link para revista veja, capa de agosto de 2010: lipoaspiração segura)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MANIFESTO MÉDICO EM PROL DA SAÚDE BRASILEIRA

Médicos publicam Manifesto à Nação onde exigem melhora da saúde brasileira

Os médicos do todo o país cobram respostas dos gestores para problemas estruturais do Sistema Único de Saúde (SUS) e clamam por urgentes investimentos públicos em todos os níveis de assistência (atenção básica, média e alta complexidade) e prevenção no SUS. Este e outras manifestações foram publicadas em Manifesto dos Médicos à Nação, divulgado nesta segunda-feira (2).
O documento traz propostas de soluções aos problemas que comprometem os rumos da saúde e da Medicina, contribuindo para a redução de desigualdades, a promoção do acesso universal aos serviços públicos e para o estabelecimento de condições dignas de trabalho para os médicos e de saúde à população. O texto será encaminhado aos representantes dos Três Poderes e aos principais candidatos à Presidência da República.
A luta pela regulamentação da Emenda Constitucional 29 continua sendo uma das prioridades para o movimento médico em nível nacional. A proposta é importante por determinar parâmetros adequados ao financiamento do SUS.
Como parte de uma política de interiorização do profissional, uma das propostas defendidas é a criação da carreira de Estado do médico. Para as entidades, a carreira seria a garantia para melhorar o acesso da população aos atendimentos médicos, especialmente no interior e em zonas urbanas de difícil provimento.
Outra preocupação das entidades é quanto ao futuro e a qualidade do exercício da Medicina. É preciso aprofundar as medidas para coibir a abertura indiscriminada de novos cursos, sem condições de funcionamento, colocando a saúde da população em risco.
O Manifesto é uma síntese dos debates do XII Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM), realizado entre 28 e 30 de julho, em Brasília (DF), onde participaram 700 lideranças das entidades médicas – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (FENAM).

MANIFESTO DOS MÉDICOS À NAÇÃO
Nós, médicos, representados no XII Encontro Nacional de Entidades Médicas (ENEM), de 28 a 30 de julho de 2010, em Brasília, reiteramos nosso compromisso ético com a população brasileira. Neste ano, no qual o futuro do país será decidido pelo voto, apresentamos à nação e aos candidatos às próximas eleições nossa pauta de reivindicações, que necessita ser cumprida urgentemente, para não agravar ainda mais a situação que já atinge setores importantes da assistência em saúde. Esperamos respostas e soluções aos problemas que comprometem os rumos da saúde e da Medicina, contribuindo assim, para a redução de desigualdades, para a promoção do acesso universal aos serviços públicos e para o estabelecimento de condições dignas de trabalho para os médicos e de saúde à população, para que este seja realmente um país de todos.
1. É imperioso garantir a aprovação imediata da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que vincula recursos nas três esferas de gestão e define o que são gastos em saúde. Esse adiamento causa danos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e compromete sua sobrevivência.
2. O Governo Federal deve assegurar que os avanços anunciados pela área econômica tenham repercussão direta no reforço das políticas sociais, particularmente na área da saúde, que sofre com a falta crônica de recursos, gestão não profissionalizada e precarização dos recursos humanos.
3. São urgentes os investimentos públicos em todos os níveis de assistência (atenção básica, média e alta complexidade) e prevenção no SUS. O país precisa acabar com as filas de espera por consultas, exames e cirurgias, com o sucateamento dos hospitais e o estrangulamento das urgências e emergências, além de redirecionar a formação médica de acordo com as necessidades brasileiras.
4. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa assumir seu papel legítimo de espaço de regulação entre empresas, profissionais e a população para evitar distorções que penalizam, sobretudo, o paciente. A defasagem nos honorários, as restrições de atendimento, os descredenciamentos unilaterais, os “pacotes” com valores prefixados e a baixa remuneração trazem insegurança e desqualificam o atendimento.
5. O papel do médico dentro do SUS deve ser repensado a partir do estabelecimento de políticas de recursos humanos que garantam condições de trabalho, educação continuada e remuneração adequada.
6. A proposta de criação da Carreira de Estado do Médico deve ser implementada, como parte de uma necessária política pública de saúde, para melhorar o acesso da população aos atendimentos médicos, especialmente no interior e em zonas urbanas de difícil provimento. No Brasil, não há falta de médicos, mas concentração de profissionais pela ausência de políticas – como esta – que estimulem a fixação nos vazios assistenciais, garantindo a equidade no cuidado de Norte a Sul.
7. A qualificação da assistência pelo resgate da valorização dos médicos deve permear outras ações da gestão nas esferas pública e privada. Tal cuidado visa eliminar distorções, como contratos precários, inexistência de vínculos, sobrecarga de trabalho e ausência de estrutura mínima para oferecer o atendimento ao qual o cidadão merece e tem direito.
8. Atentos ao futuro e à qualidade do exercício da Medicina, exigimos aprofundar as medidas para coibir a abertura indiscriminada de novos cursos, sem condições de funcionamento, que colocam a saúde da população em risco. De forma complementar, é preciso assegurar que a revalidação de diplomas obtidos no exterior seja idônea e sem favorecimentos, assim como oferecer a todos os egressos de escolas brasileiras vagas em Residência Médica, qualificadas pela Comissão Nacional de Residência Medica (CNMR), entidades médicas e sociedades de especialidade.
9. Num país de extensões continentais, torna-se imperativo trabalhar pela elaboração de políticas e programas de saúde que contemplem as diversidades regionais, sociais, étnicas e de gênero, entre outras, garantindo a todos os brasileiros acesso universal, integral e equânime à assistência, embasados na eficiência e na eficácia dos serviços oferecidos, convergindo em definições claras de políticas de Estado para a saúde.
Preocupados com o contexto da Saúde no Brasil e com o descumprimento de suas diretrizes e princípios constitucionais, nós, médicos, alertamos aos governos sobre seus compromissos com a saúde do povo brasileiro.
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
FEDERACÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

EM BREVE: PADRONIZAÇÃO DAS NORMAS DE SEGURANÇA EM CIRURGIA PLASTICA

JORNAL ZERO HORA – 15/04/2010 - GERAL

GUIA ORIENTARÁ CIRURGIAS PLÁSTICAS

DOCUMENTO, QUE DEVERÁ SER PUBLICADO ATÉ DEZEMBRO, TENTA AMPLIAR AS REGRAS DE SEGURANÇA NAS INTERVENÇÕES ESTÉTICAS NO PAÍS

As três mortes de pacientes no Brasil este ano aceleram a criação do Guia do Cirurgião Plástico, um documento em elaboração pela Sociedade Brasileira de Cirurgia plástica (SBCP) que chegará � s mãos dos médicos até dezembro.

A idéia da cartilha é padronizar normas de segurança, que deverão orientaros 4.779 integrantes da associação.

A promotora de eventos gaúcha Livia Ulguim Marcello, 29 anos, que morreu em 24 de Março quando era submetida a uma plástica, na Capital, é uma das três vítimas. Lívia passou mal em meio aos procedimentos de lipoaspiração e de colocação de silicone nos seios na Clínica Heller, no bairro Santa Tereza.

As três mortes levaram a sociedade a apressar a criação do guia, que já estava nos nossos planos . A Organização Mundial da Saúde e o Conselho Federal de Medicina, inclusive, defendem a existência de normas – diz Sebastião Nelson Edy Guerra, presidente da SBCP

Mesmo confeccionado pela SBCP, os médicos não serão obrigados a seguir as orientações contidas no documento. Mas, adverte Guerra, na hipótese de uma fatalidade, a entidade só irá apoiar aqueles profissionais que tiverem seguido as recomendações da cartilha.

Ela será utilizada para aumentar a segurança dos pacientes, complementa Guerra.

Entre normas em debate, estão o estabelecimento de limites para associação de diferentes intervenções em um só procedimento, a definição de um tempo máximo seguro para uma cirurgia, a exigência de exames pré-operatórios e o estabelecimento de idade mínima para as pacientes.

Fenômeno em expansão numa sociedade que cultura e beleza, as plásticas são realizadas aos milhares, todos os meses. Apenas no ano passado, 700 mil procedimentos foram contabilizados no país. A sociedade não dispõe de dados por Estado, mas sabe-se que o Rio Grande do Sul é o quarto no ranking nacional, perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Tomadas todas as precauções contidas na cartilha, as chances de haver um episódio desagradável, que já são pequenas, tornam-se ainda menores, diz Pedro Martins, chefe de Cirurgia Plástica da Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e um dos diretores da SBCP.

domingo, 1 de agosto de 2010

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, ALERTA:

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, ENTIDADE FILIADA À ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA, QUE REPRESENTA CERCA DE 4 MIL PROFISSIONAIS EM TODO BRASIL, VEM MANIFESTAR SUA PREOCUPAÇÃO E REPÚDIO COM AS DIFERENTES FORMAS DE DIVULGAÇÃO, ENVOLVENDO A DENOMINAÇÃO "CIRURGIA PLÁSTICA ", QUE ESTÃO SENDO REALIZADAS ATRAVÉS DE MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA, INCLUINDO INTERNET, BALCÕES, QUIOSQUES E OUTROS MEIOS DIFUNDIDOS EM SHOPPINGS E SUPERMERCADOS.

A DIRETORIA NACIONAL DA SBCP TEM REPETIDAMENTE RECOMENDADO AOS CIRURGIÕES PLÁSTICOS, MEMBROS DESTA SOCIEDADE QUE NÃO PARTICIPEM DESTAS EMPRESAS, QUE APENAS VISAM AUFERIR LUCRO INTERMEDIANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇÕS MÉDICOS.

CONSIDERAMOS ESTA ATITUDE EMPRESARIAL FUNESTA À ESPECIALIDADE E TAMBÉM DESMORALIZADORA À CLASSE MÉDICA.
JÁ ENCAMINHAMOS AO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO NOSSA POSIÇÃO CONTRÁRIA A ESTA PRÁTICA, COM OBJETIVOS EXCLUSIVAMENTE COMERCIAIS, CONTRÁRIOS AOS PRINCIPIOS DA ÉTICA MÉDICA, SOLICITANDO PROVIDÊNCIAS URGENTES, RECORRENDO INCLUSIVE AO MINISTÉRIO PÚBLICO.

À POPULAÇÃO EM GERAL E AOS NOSSOS PACIENTES EM PARTICULAR SOLICITAMOS QUE NÃO SE DEIXEM ENGANAR POR SUPOSTAS "FACILIDADES" OFERECIDAS POR ESSAS EMPRESAS.

*PROCURE SUE MÉDICO, ELE É A PESSOA MAIS INDICADA E CONFIÁVEL PARA AJUDÁ-LA (O) A SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE SAÚDE.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA


Demais Informações:
Raul Kury
Imprensa-SBCP
Tel-11-3044.0000
imprensa@cirurgiaplastica.org.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

BIOPLASTIA NA MIRA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESTRINGE A UTILIZAÇÃO DA BIOPLASTIA
EM REUNIÃO REALIZADA NO DIA 17/03/2006, O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA ATRAVÉS DE SUAS CÂMARAS TÉCNICAS ESTABELECEU:

-A DENOMINAÇÃO DE "BIOPLASTIA", AMPLAMENTE DIVULGADO PELA MÍDIA, E QUE UTILIZA O PRODUTO, PMMA (POLIMETILMETACRILATO), APRESENTADO COM DIVERSOS NOMES COMERCIAIS E SEM COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA DOS EFEITOS DE SUA INTRODUÇÃO NO CORPO HUMANO, RECOMENDAMOS CAUTELA NA SUA UTILIZAÇÃO NO SENTIDO DE PROTEÇÃO AOS PACIENTES E RESTRITA AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA MÉDICA HABILITADOS.


*****SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA JÁ HAVIA SOLICITADO ESSA RESTRIÇÃO.

PARA A SBCP, ESSA LIMITAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DA BIOPLASTIA, MUITAS VEZES EXERCIDA POR PESSOAS NÃO HABILITADAS, CAUSANDO INCLUSIVE MUTILAÇÕES, NECROSES, ALÉM DE SEQUELAS IRREVERSÍVEIS, ERA ANSEIO ANTIGO DOS CIRURGIÕES PLÁSTICOS, AFIRMA OSVALDO SALDANHA, PRESIDENTE NACIONAL DA SBCP.

Demais Informações:
Raul Kury
Imprensa-SBCP
Tel-11-3044.0000
imprensa@cirurgiaplastica.org.br

Transplante total de face

Notícias

Rosto de Jovem foi substituído por “uma peça única”, segundo equipe médica de hospital em Barcelona.



Madri – Um hospital da Espanha informou ter efetuado o primeiro transplante completo de face do mundo. Um jovem que sofreu um acidente recebeu nariz, pele, mandíbula, maçã do rosto, dentes e outras partes. A cirurgia foi realizada por equipe médica composta por 30 pessoas no final de Março e teve duração de 24 horas, informou o Hopital Vall d´Hebron, em Barcelona.

O paciente tem agora um rosto completo a partir da linha do cabelo, disse o soutor Joan Pere Barret, que chefiou a cirurgia. “Se você o olhar no rosto, vê uma pessoa normal”, disse Barret. Ele explicou que o jovem não ficará com rosto idêntico ao do doador. O paciente é um jovem agricultor espanhol que cinco anos atrás sofreu um tiro acidental, no qual perdeu a maior parte do rosto. Antes desta última cirurgia, o paciente teve de fazer outras nove e só conseguia respirar e comer por meio de tubos. Ele também tinha problemas para falar.

Na Grã-Bretanha, o Grupo de pesquisa de Transplante Facial chamou a operação espanhola de “a mais complexa operação de transplante de face que provavelmente já foi feita no mundo até hoje”. Mas não qualificou a cirurgia como primeiro transplante completo de face. Barret disse que a cirurgia envolveu a remoção do que havia permanecido no rosto do homem e dar a ele uma substituição “numa peça única”. “Foi um pouco como o filme com John Travolta e Nicolas Cage”, disse ele referindo-se ao filme de 1997, A Outra Face , no qual Travoltapassa por uma cirurgia de alta tecnologia para adquirir a aparência do Vilão Cage e se infiltrar num grupo terrorista.

fonte: www.cirurgiaplastica.org.br

domingo, 18 de julho de 2010

Sindrome pre menstrual

SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL

Antes de mais nada, é bom esclarecer que a "tensão" pré-menstrual (TPM) passou a chamar-se "síndrome" pré-menstrual (SPM) para fazer jus à gravidade do quadro, que se caracteriza por inúmeros sintomas e não apenas por uma "tensão" no período pré-menstrual.

Alguns dias antes da menstruação, a grande maioria das mulheres acorda mal-humorada, tem dor de cabeça, ansiedade, não consegue produzir como de costume nem conviver bem socialmente e, ainda, ataca geladeira e armários atrás de doces, pão, macarrão, bolachas e outros carboidratos. E ela também sente dor nas mamas, depressão, angústia, cólicas e, o que é pior, fica com o corpo inchado, sentindo-se gorda! Isso tudo faz com que ela fique agressiva, instável e carente. Essa síndrome atinge um número enorme de mulheres. Cerca de 75% delas costumam ter sintomas leves a moderados; mas, em cerca de 10%, podem ocorrer sintomas mais intensos, levando até mesmo à hospitalização. Tudo começa cerca de duas semanas antes da menstruação e, em geral, acaba com o início dela. Mas há casos em que os sintomas se mantêm por alguns dias durante o período menstrual.

É no período pré-menstrual que os níveis dos hormônios femininos caem. Sem sustentação hormonal, tanto o endométrio se descama e é eliminado na forma de sangramento (menstruação) quanto a sucessão de sintomas desagradáveis é desencadeada. Durante muito tempo pensou-se que a progesterona fosse a responsável pela síndrome pré-menstrual, mas isso não faz sentido. Se a progesterona desencadeasse a SPM, imagine como seria a vida das mulheres grávidas, cujos níveis de progesterona no organismo chegam a ficar dez a vinte vezes mais altos do que durante o ciclo menstrual! Mas, como se sabe, sintomas da SPM não ocorrem durante a gestação. Assim, é mais provável que a síndrome pré-menstrual seja desencadeada por uma deficiência de progesterona acompanhada de uma predominância estrogênica (excesso de estrogênio no organismo).

Da mesma forma que a SPM, a predominância estrogênica também provoca retenção de líquidos, seios inchados, dores de cabeça, alterações no humor, perda da libido e padrões insatisfatórios de sono. Como cada mulher responde de forma individualizada às variações hormonais, fica difícil identificar o que desencadeia a sindrome em cada uma delas e, igualmente, torna-se difícil estabelecer o que a ajudará a controlar os sintomas. Algumas se dão bem com determinado medicamento enquanto outras não o toleram. Na busca de um tratamento que pudesse aliviar os sintomas da SPM em todas as mulheres, médicos e pesquisadores descobriram a utilidade da progesterona bioidêntica. Usada com critério, a progesterona bioidêntica pode ajudar em muito e, até mesmo, resolver o problema em determinados casos, pois ela neutraliza os efeitos dos estrógenos ambientais (xenoestrógenos) e dos ciclos anovulatórios (sem ovulação), que são grandes responsáveis pela carência de progesterona no organismo.

Preventivamente, é aconselhável reduzir o consumo de bebidas gasosas e que contenham álcool ou cafeína, como refrigerantes, café, chá preto, substituindo-as por sucos, chá de erva-cidreira e água. Deve-se, também, aumentar o consumo de água pura (o ideal é tomar dois litros de água por dia), mas não durante as refeições, e o consumo de alimentos frescos, de preferência orgânicos, evitando-se alimentos refinados, processados, que contenham conservantes, e os embutidos, como salsicha, lingüiça, salame, presunto, etc. Contudo, para uma ação mais efetiva, o uso de progesterona bioidêntica deve ser associado a esses cuidados, mas com orientação médica, é claro!

fonte: www.lairribeiro.com.br

terça-feira, 8 de junho de 2010

Como escolher sua protese de silicone?




A cirurgia de aumento mamário é uma das mais procuradas hoje em dia. O sonho de ter mamas mais firmes e volumosas é freqüente e, na maioria das vezes, realizado com sucesso com a cirurgia de prótese de silicone.
A dúvida que sempre paira sobre a mente das pacientes é: “Qual prótese escolher? Qual o volume e formato que ficará melhor em mim?”. É muito comum a pessoa decidir o tamanho e formato da sua prótese baseado em um resultado bom de uma amiga. Este é o erro mais comum. Cada pessoa é única. É imprescindível avaliar o tamanho e formato da mama, dimensão do tórax e biótipo da pessoa. Não é uma decisão simples de ser tomada nem tampouco pode ser realizada rapidamente. O médico precisa ter sensibilidade para entender o que a mulher deseja e a paciente deve ter paciência e calma. Somente após uma conversa franca e análise cuidadosa é possível chegar a uma decisão.
            Inúmeros modelos estão disponíveis no mercado. Volumes de 80 a 800ml são encontrados. Formatos e modelos podem ser encomendados. Dentre tantos modelos, qual escolher?
            Ilustraremos alguns aspectos relevantes que ajudam esta decisão.
Momento da vida: É muito diferente realizar a cirurgia em uma mulher de 20 anos que nunca amamentou e outra de 35 anos com 3 filhos. O aspecto da pele (espessura e flacidez) e o volume mamário existente são importantíssimos.

Local da incisão: São possíveis 3 opções: Sulco mamário (dobra da mama), axila e pela aréola (bico mamário).

Biótipo corporal: Medidas do diâmetro do tórax, estatura, tamanho da mama, distância da mama ao quadril e proporção entre busto e quadril. O mais importante é ter uma cirurgia que combine com o restante do corpo. É mais natural. Mulheres muito baixas que colocam implantes muito grandes podem parecer que estão “acima do peso”, com resultado artificial.

- Mulheres altas com tórax estreito geralmente usam prótese de perfil alto e base estreita (estreito em baixo e projeção grande para frente)
- Mulheres com tórax largo: Próteses com a base mais larga evitam que as mamas apareçam afastadas demais.
- Estatura mediana: A decisão é baseada na medida do tórax e das mamas.

O que significa perfil “alto” “baixo”? O perfil refere-se a projeção “para frente”. Perfil alto são mais projetadas. Perfil baixo são menos projetadas para frente. 



Qual a diferença entre redonda e anatômica? A prótese redonda preenche igualmente todos os espaços da mama. A prótese anatômica preenche mais a parte média e inferior da mama. Ela projeta menos o “colo” da mama. Pessoas com pele muito fina e usam próteses redondas com grande volume podem ter o aspecto de “duas bolas redondas” na mama, o que é considerado pouco natural. A prótese de perfil anatômico tem menor volume em cima e maior volume na parte inferior, imitando o formato da mama. É usada para pessoas com muito bom formato de mama, bem proporcionais que desejam aumento uniforme de toda a mama. 


Enfim, a escolha da prótese ideal para você não é uma decisão simples. Deve ser embasada em vários parâmetros e amplamente discutida. Somente assim seu sonho pode ser realizado. 

www.drmarceloono.com.br


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Como age o acido hialuronico?

O acido hialuronico é utilizado como preenchedor facial. Tem o efeito de aumentar o volume de certas regiões do rosto como os labios, sulco nasogeniano (bigode chines), maçã do rosto. Camufla algumas marcas do tempo e rugas profundas.O efeito dura 6 meses a 1 anos, conforme a espessura do produto e região do rosto aplicada.
Ilustramos como ele age na figura abaixo.

domingo, 30 de maio de 2010

Novo sintoma da gripe. Interessante!

11/11/2008
o novo sintoma da gripe
Há um novo sintoma muito comum entre as pessoas que contraem o vírus influenza, além das conhecidas dores, tosses e febres. Trata-se do hábito de digitar termos como ’sintomas da gripe’ ou ‘vírus influenza’ em sites de busca como o Google - geralmente antes de buscar a ajuda de um profissional. Ao multiplicar-se rapidamente em determinadas regiões do planeta, esse novo ’sintoma’ tem sido apontado como um eficiente meio de informação geo-referenciada sobre o quadro de expansão da doença. Segundo testes realizados pelo Google, os mecanismos de busca permitem detectar uma possível epidemia com 10 dias de antecedência em relação aos órgãos oficiais; tudo isso a partir de dados criados de forma não-intencional pelos usuários da rede.

Fonte original em ingles: http://www.nytimes.com/2008/11/12/technology/internet/12flu.html?_r=1&ref=health

sábado, 29 de maio de 2010

Dermatite do Celular, ja ouviu falar???

16/10/2008 - 11h06
Dermatologistas alertam para erupções na pele causadas por uso de celular
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da Reuters, em Londres

Médicos da Associação Britânica de Dermatologistas afirmam que o aparecimento de erupções na pele da orelha e das bochechas pode indicar o uso excessivo de telefones celulares.

Citando estudos já publicados, o grupo afirma que a inflamação, apelidada de "dermatite do celular", afeta pessoas que têm reações alérgicas à superfície de níquel desses aparelhos, após longas horas de uso do telefone.

"É bom que os médicos levem isso em consideração se virem um paciente com inflamação na bochecha ou na orelha que não pode ser explicada por outros fatores", afirma o grupo. "Na teoria, isso pode ocorrer também nos dedos, se você ficar muito tempo escrevendo textos com botões de metal."

Os profissionais afirmam que muitos médicos não estão cientes sobre esse efeito dos celulares sobre a pele.

Segundo a Clinica Mayo nos Estados Unidos, o níquel é uma das causas mais comuns de inflamações na pele causadas por alergias. Neste ano, o pesquisador Lionel Bercovitch, da Universidade Brown, testou 22 aparelhos populares de oito diferentes fabricantes e encontrou níquel em dez produtos.

As preocupações com o uso dos celulares têm crescido nos últimos meses. Já houve estudos indicando que os produtos poderiam aumentar o risco de câncer, mas até hoje não há evidências claras sobre esses efeitos.

Fonte: www.folha.com.br

Campanha "Eu quero parar de fumar"

Lançada pelos Laboratórios Pfizer com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a campanha Eu quero parar visa informar a população sobre a importância e a eficiência do acompanhamento médico sobre a decisão de parar de fumar. Segundo dados divulgados pela própria campanha, enquanto apenas 5% dos fumantes conseguem abandonar a dependência sem ajuda alguma, os números atingem 30% quando há orientação e acompanhamento médico - aumentando, assim, em seis vezes as chances de sucesso do paciente. Vale a pena conhecer a iniciativa. Visitem e divulguem!

http://www.euqueroparar.com.br/

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sou muito contrario a realização de lipoaspiração em consultório.

Quem não quer perder uns quilinhos e uns pneuzinhos? A lipoaspiração é uma boa alternativa para aquela gordura localizada que nem mesmo com muita malhação resolve.
O grande problema hoje são as pessoas que querem "economizar" dinheiro e fazem este procedimento em consultorios, sem o menor respaldo de equipamentos necessarios para emergencias. Sem contar o risco de infecção. Enfim, vida em risco. Risco do sonho virar pesadelo.
Em Londrina e região, para realizar uma cirurgia plástica em centro cirurgico de hospital ou clinica especializada, tem sido exigido do médico o titulo de Cirurgiao Plastico, o que impede o profissional sem o titulo (teoricamente com menor formação) de executar o procedimento em um ambiente seguro. Dai temos DOIS problemas: Profissional pouco treinado realizando procedimento em local inadequado.
Vai fazer cirurgia plastica? Entre no site www.cirurgiaplastica.org.br e verifique se o seu médico faz parte. Visite o local que sera realizado sua cirurgia e certifique-se que os equipamentos de segurança necessarios estao la.
Seja consciente.
Boa cirurgia.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entendendo o Envelhecimento.

Envelhecer faz parte da nossa história, mas cuidados básicos podem suavizar seus efeitos. Assim, rugas e cabelos brancos podem ser adiados com uma vida saudável, boa alimentação, bastante água, prática de exercícios físicos e proteção do sol.

A pele envelhecida se caracteriza por ser fina, sem elasticidade, apresentar rugas finas e aprofundamento das linhas de expressão. O envelhecimento pode se dar pelas características genéticas que herdamos ou devido a fatores ambientais e hábitos de vida, como fumo, alimentação inadequada, falta de exercícios físicos etc.



FATORES RELACIONADOS AO ENVELHECIMENTO DA PELE

Radiação solar

A radiação solar atua na pele causando desde queimaduras até foto envelhecimento e aparecimento dos cânceres de pele. Várias alterações de pigmentação da pele são provocadas pela exposição solar, como as manchas, pintas e sardas. A pele foto envelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e manchada. Pessoas com pele envelhecida pelo sol têm maior probabilidade de desenvolver câncer e lesões pré-cancerosas.

Cigarro

Pessoas fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na pele. O calor da chama e o contato da fumaça com a pele provocam o envelhecimento e a perda de elasticidade cutânea. Além disso, o fumo reduz o fluxo sangüíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas. Rugas acentuadas ao redor da boca são muito comuns em fumantes.

Álcool

O consumo de álcool influi no metabolismo. Altera a produção de enzimas e estimula a formação de radicais livres, que causam o envelhecimento. A exceção à regra é o vinho tinto, consumido moderadamente, que contém flavonóides, que têm ação antioxidante.

Movimentos musculares

O movimento repetitivo e contínuo de alguns músculos da face aprofunda as rugas, causando as chamadas marcas de expressão, como as rugas ao redor dos olhos. Já a atividade muscular é importante para o organismo como um todo, tornando a pessoa mais disposta, melhorando seu físico e também a sua saúde.

Radicais livres

São uns dos maiores causadores do envelhecimento cutâneo. Os radicais livres se formam dentro das células pela exposição aos raios ultravioleta, pela poluição, estresse, fumo, etc. Acredita-se que os radicais livres provocam a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida.

Bronzeamento Artificial

A Sociedade Brasileira de Dermatologia condena formalmente o bronzeamento artificial que pode causar o envelhecimento precoce da pele (rugas e manchas) e formação de câncer de pele.

Envelhecimento e Alimentção

Uma dieta não balanceada contribui para o envelhecimento da pele. Assim como a ingestão de líquidos é importante para a saúde geral e também para a hidratação do organismo, a dieta é importante para manter a pele saudável. Existem elementos que são essenciais e devem ser ingeridos para repor perdas ou para suprir necessidades, quando o organismo não produz a quantidade diária suficiente. São eles: água em abundância, vegetais, frutas, peixe, carnes magras, etc. Enfim, toda a gama de alimentos que contenham as vitaminas, proteínas e fibras necessárias ao organismo e que ajudem a prevenir os radicais livres, que aceleram o processo do envelhecimento.

Tratamento do Envelhecimento

Sabendo-se do papel do sol no envelhecimento da pele, qualquer tratamento de rejuvenescimento obrigatoriamente começa com filtro solar! Como regra “básica” devemos preferir os filtros com FPS 15 ou maior, que protejam contra os raios UVA e UVB. Outros tratamentos podem ser indicados pelo dermatologista, como técnicas de preenchimento, cirurgias e a aplicação de medicamentos. Os dermatologistas tem os conhecimentos necessários para fazer esta indicação e prescrever o melhor tratamento para cada caso.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quer parar de fumar?

Algumas dicas para quem quer parar de fumar
Muitos fumantes que pensam em parar de fumar têm medo de não conseguir. A vontade é fundamental.

DICAS

O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Nos primeiros dias

Evite lugares com muitos fumantes, ou situações que normalmente te dão vontade de fumar.

Sentindo vontade de fumar

A vontade de fumar não dura mais que alguns minutos. Nesses momentos, para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente que distraia sua atenção.

Nos momentos de estresse, tristeza ou preocupação
Procure se acalmar e entender que momentos difíceis sempre vão ocorrer e fumar não vai resolver seus problemas.

Exercícios de relaxamento

São um ótimo recurso saudável para relaxar. Faça a respiração profunda: respire fundo pelo nariz e vá contando até 6, depois deixe o ar sair lentamente pela boca até esvaziar totalmente os pulmões. Relaxamento muscular: estique os braços e pernas até sentir os músculos relaxarem.

Recompense seu esforço

Diariamente, guarde o dinheiro que você gastaria com cigarro e conte-o no fim de cada semana. Pegue o dinheiro e compre um presente para você ou para alguém que você goste, ou saia para fazer um programa diferente.

Cuidado com as armadilhas

Esteja atento para evitar recaídas. Evite o primeiro cigarro e você estará evitando todos os outros. Mas, se você não conseguir se segurar e fumar, não desanime! A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e tenha mais cuidado com aquilo que te fez voltar a fumar. Dê a si mesmo quantas chances forem necessárias para conseguir. A maioria dos fumantes que deixaram de fumar fez em média 3 a 4 tentativas até parar definitivamente.

Não tenha medo...

...dos sintomas da síndrome de abstinência

O organismo volta a funcionar normalmente sem a presença de substâncias tóxicas e alguns fumantes podem apresentar (varia de fumante para fumante) sintomas de abstinência como fissura (vontade intensa de fumar), dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, alteração do sono, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas, quando se manifestam, duram de 1 a 2 semanas.

... de engordar

Se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso de até 2 kg, pois seu paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que de costume. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos de baixa caloria, frutas, verduras, legumes etc. Prefira produtos diet / light e naturais. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro.

Outras opções que podem ajudar são os grupos de mútua-ajuda para tabagistas ou mesmo uma psicoterapia individual.

Caso não consiga parar de fumar sozinho, procure orientação médica.

Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Somente um médico poderá avaliar a utilização de outros métodos, como adesivos de nicotina e medicamentos.



Fonte: www.vivosemcigarro.blogger.com.br

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A calça jeans pode deformar o corpo das adolescentes.

É muito difundido entre os jovens a tão famosa calça jeans. Ele é resistente, durável e veste bem. Parece bom não? Para adolescentes pode não ser. A adolêscencia é um período em que o corpo da mulher sofre mudanças radicais. A distribuição da gordura corporal pode ser afetada pela compressão permanente que este traje ocasiona. Há compressão do quadril, de forma linear, causando “marcas” na pele e mudando a forma corporal. Observa-se maior acúmulo de gordura na “barriguinha” e na região lateral e nas costas. Diminui o acúmulo nos culotes e nádegas, deixando o “bumbum chato”. Este fato pode ser comprovado pela diminuição da procura, entre adolescentes, da lipoaspiração de culotes e aumento da lipoaspiração abdominal e costas. Uma vez estabelecido esta alteração, somente a lipoescultura corrigirá.
Não sejamos radicais pregando abolição do uso. Usar com parcimônia e trocar o jeans a cada 6 meses (no caso específico de adolescentes) deve minimizar este problema.

Cirurgia de orelha em abano: Necessidade ou Banalidade?

O termo “orelha” (do latim: aurícula), pavilhão auricular ou pavilhão auditivo externo são utilizados para descrever a parte externa do aparelho auditivo.
Em muitas culturas, a orelha é vista como chamariz. Em algumas comunidades, a laceração do lóbulo da orelha é símbolo de status e quanto maior o buraco (ampliados das mais diversas formas), mais alta é a posição social do indivíduo.
Nossa cultura também valoriza muito a orelha. Por tratar-se de elemento facial muito visível, pode infringir grandes danos a auto-estima do indivíduo, principalmente em determinadas épocas da vida.
Estima-se que cerca de 5% da população tenha a condição denominada “orelha em abano”, quando a orelha é “mais aberta” e não possui os mesmos desenhos internos que as consideradas “normais”.
A melhor época para corrigir o problema é quando criança (a partir dos 7 anos) e adolescente. O adulto não tem a mesma maleabilidade da cartilagem, tornando a correção mais trabalhosa (mas não impossível).
A lista de apelidos é enorme e a criatividade das crianças para isto parece ser infinita. Pode parecer brincadeira infantil, mas a sensibilidade do indivíduo àquela situação ninguém pode mensurar. Os traumas advindos podem resultar em baixo rendimento escolar, pouca auto-confiança e desenvoltura. Alguns nem se importam e zombam de volta, outros tornam-se tão reprimidos a ponto de usar cortes de cabelo diferenciados somente para camuflar o detalhe. O real impacto que tal situação pode causar ao indivíduo ninguém pode mensurar.
O acompanhamento dos resultados de pacientes operados têm mostrado que tal procedimento está longe de ser considerado banalidade.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

CIRURGIA PLÁSTICA AINDA É PREFERIDA ENTRE OS GRINGOS

A cirurgia plástica é apontada por todos os especialistas como pioneira na atração de pacientes internacionais para a medicina brasileira, tendência iniciada há duas décadas. Hoje, o bisturi nacional continua fazendo sucesso com estrangeiras e estrangeiros e, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o grupo responde por 2% dos 50 mil procedimentos de tipo realizados anualmente no País (em média, mil plásticas por ano)
Para José Tariki, Presidente da entidade, o fluxo de pacientes de fora do País continua em alta. “Avalio que, muito mais do que o preço, o fator mais atrativo é a qualidade da cirurgia brasileira. Mas sou contra o uso do termo ‘turismo em saúde’. A finalidade não é o passeio e sim fazer umtratamento adequado”, pondera Tariki.
Julio Wilson Fernandes, professor de cirurgia plástica e dono de uma clínica estética em Curitiba, no Paraná, diz que atende, em média, uma paciente estrangeira por mês. ”Mas nos meses de dezembro e janeiro a demanda internacional cresce muito,para ste, oito casos atendidos.”
Fernandes explica que o mais comum é os pacientes virem para o Brasil durante o verão brasileiro, passar uma semana nas praias do sul do País e depois fazerem os tratamentos estéticos. “E cada nacionalidade, em especial, tem uma preferência de procedimento”, explica ele. “A maioria esmagadora dos estrangeiros é de italianas e norte-americanas, em busca de prótese de silicone.”
Segundo o Ministério do Turismo, a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica criou, em 2006, diretrizes para orientar o turista paciente, para que o contato seja com o hospital e não com agências de viajens para as cirurgias. O material consta de uma lista com 1,5mil cirurgiões credenciados, incluindo explicações sobre os procedimentos e o tempo de recuperação necessário para cada tipo de operação. Em São Paulo, nos hospitais credenciados para receber turistas, dois deles – Albert Einstein e Samaritano – Também colocam a cirurgia plástica entre os procedimentos mais realizados em estrangeiros.

Apenas 3% dos medicos processados na área da cirurgia plástica eram cirurgiões plásticos

Lipoaspiração lidera processos contra médicos em SP

Levantamento do CREMESP mostra que 33% das ações na área estética estão relacionadas a esta cirurgia plástica.


O A lipoaspiração, cirurgia plástica mais realizada no pais, é a que lidera o número de processos ético-profissionais contra médicos da área estética, segundo levantamento do CREMESP (conselho regional de medicina) feito entre 2001 e 2008. De 289 processos que apuram de reclamações sobre propagandas e resultados de cirurgias até mortes de pacientes, 33,5% se referem à lipo.
A morte da recepcionista Regiane Aparecida Bauer, 27 anos, ocorrida no sábado, passou a engrossar as estatísticas do CREMESP. Ontem o conselho abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias que levaram Regiane a sofrer uma parada cardiorespiratória duas horas após o início da cirurgia.
O prontuário da clínica mostra que os médicos já haviam aspirado a gordura do abdômen e, quando se preparavam para começar a cirurgia nas costas, a jovem teve uma parada cardiorespiratória súbita.
A suspeita dos médicos é que a mulher tenha sofrido uma embolia gordurosa pulmonar
Quando uma placa de gordura ou coágulo de sangue se desloca e vai para o pulmão, obstruindo a artéria pulmonar.
“A grande maioria das complicações e mortes ocorridas durante a lipoaspiração é por embolia pulmonar.” As pacientes precisam saber que há complicações sérias na lipoaspiração e tomar precauções. Precisam ter referências do profissional e do local onde serão operadas, não podem se iludir apenas pelo preço barato”, alerta Renato Azevedo Júnior, vice-presidente do CREMESP
Além da embolia pulmonar, podem ocorrer outros problemas sérios durante a lipo, como intoxicações pela anestesia e perfurações vicerais. Medicações como vitamina E, o ginseng e a gincobiloba também podem interferir na coagulação do sangue e causar sangramentos excessivos.

Risco de morte
Não há um consenso sobre o índice de mortes envolvidas nas lipoaspirações. Uma publicação da FDA (agência americana reguladora de medicamentos), por exemplo, são esperadas 3 mortes a cada 100 mil cirurgias.
Por essa estimativa, o Brasil segundo maior mercado mundial das cirurgias plásticas, estaria dentro da média. São realizadas no país em média 200 mil lipoaspirações por ano. Em 2008 ocorreram ao menos 6 mortes durante essas cirurgias.
“A Incidência de óbitos é muito baixa, e quando ocorre é por excesso de remoção de gordura ou por imperícia de cirurgiões despreparados. A lipoaspiração é perigosa se esses preceitos não forem seguidos” Afirma João de Moraes Prado Neto, presidente da regional paulista da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)
Para o cirurgião plástico José Teixeira Gama, diretor da SBCP, a falta de especialização médica e a realização da cirurgia em locais inadequados são os principais fatores implicados nas mortes por lipoaspiração.

“Não é chegar no primeiro, que é baratinho e que divide em 36 vezes. A pessoa tem que se certificar se o médico é especialista em cirurgia plástica e se a cirurgia será feita em local seguro e adequado”, orienta.

Apenas seis dos 289 médicos processados no CREMESP tinham título de especialista em cirurgia plástica.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Plastica no pós parto tem mais complicações

Hormônios da gravidez podem causar alterações na coagulação do sangue.


A mulher do cantor norte-americano Usher, Tameka Foster, 37, que sofreu uma parada cardiorrespiratória quando era anestesiada para uma lipoaspiração na última sexta-feira, deu à luz a um bebê há 2 meses, o que pode ter aumentado o risco para o incidente na cirurgia.
A Cirurgia seria realizada no Hospital São Rafael, em São Paulo, pela equipe do cirurgião plástico Silvio Sterman, responsável pelo ambulatório de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Especialistas ouvidos pela FOLHA dizem que alterações hormonais naturais da gravidez causam uma predisposição a problemas de coagulação do sangue. Assim nos primeiros meses após o parto, há maiores chances de embolias e tromboses durante uma cirurgia.
“Há o risco de um coágulo se desprender e entupir um dos vasos do pulmão, provocando embolia pulmonar e para cardiorrespiratória. Esse risco também existe em mulheres fumantes, que tomam anticoncepcionais, que têm varizes ou que fazem uma viagem muito longa”, diz Fausto Viterbo chefe do departamento de cirurgia plástica da UNESP (Universidade Estadual Paulista).


A Frebasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) recomenda que cirurgias plásticas sejam feitas após seis meses do término de amamentação.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não tem uma recomendação sobre o tempo de espera para o procedimento. “Vai depender de cada mulher. Mas é raro uma mulher estar totalmente recuperada após dois meses do parto”, diz José Tariki, presidente da entidade.
Já a assesoria de imprensa de Silvio Sterman informa que o bebê de Foster têm dois meses, e como ela não o amamentava, estava com o peso adequado e não tinha nenhuma alteração clínica, não haveria riscos.
Segundo o ginecologista Soubhi Kahhale, professor da USP, o outro motivo pelo qual as plasticas são contra indicadas diz respeito ao corpo da mulher, que precisa de um período para voltar ao normal. O útero que está dilatado, vai se contrair, e a pele ainda pode diminuir “O planejamento de uma plástica logo após uma gravidez não terá sucesso. Muitas mulheres tem que ser reoperadas”.

Kahhale afirma que muitas mulheres que procuram cirurgias plásticas logo após o parto, o fazem motivadas pela mídia, “Elas vem atrizes com a forma física que tinham antes da gravidez e querem o mesmo milagre. Mas não levam em conta que as atrizes se preparam durante toda a gravidez”.
De acordo com Lydia Masako Ferreira, professora titular de cirurgia plástica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é incompreensível a realização de uma cirurgia em um período tão próximo ao parto. “A mulher precisará ficar em jejum, vai sofrer um trauma anestésico, enfrentar um pós-operatório. Se isso for associado a recuperação do parto, isso pode ser algo exacerbado”.

fonte: O Estado de Sao Paulo

Efeitos nocivos da bioplastia (PMMA)

O polimetilmetacrilato, substância utilizada em técnicas sem cortes de preenchimento estético popularmente conhecidas como bioplastias, pode ser absorvida pelas células e provocar inflamações ou mudar de lugar no organismo, gerando deformidade e até mutilação. A constatação é de um estudo feito pelo cirurgião plástico e membro da Academia Nacional de Medicina Cláudio Cardoso de Castro.
O resultado do trabalho do médico reacendeu a polêmica em torno do uso estético dessa substância injetável, originalmente empregada na fabricação de próteses ortopédicas e ortodônticos. Há alguns anos, o produto, chamado de PMMA, vem sendo adotado em técnicas de modelagem do corpo feitas em consultórios, clínicas de estética e até salões de beleza. Sua utilização é autorizada pela ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) para corrigir problemas estéticos no nariz, queixo, orelhas e contorno facial.
A idéia da pesquisa surgiu por causa do número de pacientes que chegavam com complicações causadas pelo uso de PMMA ao Hospital Universitário Pedro Ernesto, onde Castro dá aula. Com uma bolsa da Faperj (Fundação de Amparo a Pesquisa do Rio de Janeiro), o cirurgião reuniu 21 pacientes com imperfeições estéticas nas orelhas e que concordaram em ter a substância injetada nos lóbulos. “Essa característica facilitou a retirada do material para análise posterior”. Seis meses depois, a substância foi retirada e levada para estudo.
A análise constatou que em todos os casos houve absorção do PMMA pelo organismo. Além disso, 20 tiveram infiltração e houve formação de nódulos em 19 deles. “A absorção pelos tecidos demonstra que o preenchimento não é permanente e que há migração”, disse Castro, para ele, o que acontece com PMMA é equivalente ao silicone líquido.
“Os fabricantes dizem que as complicações são decorrentes da má colocação, mas o que a pesquisa constatou é que os problemas são da própria substância”, afirmou.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Yoshikazu Tariki, recomenda que a substância seja utilizada apenas para pequenos procedimentos de até 2 ou 3 milímetros em regiões da face. Em alguns casos, o PMMA é injetado em doses de até 400 mililitros, como nas nádegas. “É trabalho para médicos. Não deveria ser utilizado com fins estéticos. Deve ser feito com muita cautela e com um profissional reconhecido”, alertaTariki, acrescentando que existem algumas áreas do corpo onde há mais complicações, como perto do nariz e nos lábios. O médico e integrante da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho federal de Medicina (CFM), Carlos Alberto Jaimovich, chama de “epidemia” o uso de polimetilmetacrilato (PMMA) em procedimentos estéticos. “O PMMA se tornou uma verdadeira epidemia que tem sido aplicada de maneira indiscriminada.”. Segundo ele, “o resultado imediato, na maioria das vezes, é fascinante, mas em um percentual pequeno o resultado inicial não tem solução”. “O que estamos vendo agora é que ao longo do tempo observamos o endurecimento da região, migraçãoe processo inflamatório cíclico incurável”. Diz o médico
O problema é que após o uso, as moléculas de PMMA formam pequenas gotículas que são absorvidas pelo tecido. É o que garante o carácter permanente, embora estudos recentes mostram que pode haver migração para outros locais do corpo.
Fonte: www.cirurgiaplastica.org.br

sábado, 17 de abril de 2010

Dez passos para escolher um Cirurgião Plástico


10 passos para escolher um bom cirurgião plástico
Hoje a cirurgia plástica permite consertar quase tudo, com cicatrizes cada vez menos visíveis. Mas para que os resultados correspondam às expectativas é preciso que o paciente procure um bom profissional. Acompanhe 10 passos importantes para você não errar na escolha.

1. Não escolha um nome ao acaso. Converse com amigas ou parentes que tenham feito uma cirurgia estética. Pergunte como foi o atendimento pré e pós-operatório e peça para ver o resultado. Dificilmente um cirurgião plástico faz um excelente trabalho em uma pessoa e ruim em outra.

2. Peça a seu médico de família ou mesmo conhecido a indicação de um cirurgião plástico. Pergunte a ele quantos de seus pacientes foram indicados a esse cirurgião, e quais foram as impressões de retorno dos mesmos. Pergunte ainda se encaminharia um familiar dele a esse cirurgião plástico.

3. O próximo passo é conferir se o médico recomendado tem especialização em cirurgia plástica e está ligado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). www.cirurgiaplastica.org.br

4. Informe-se sobre a participação do médico em congressos e palestras, apresentação de trabalhos, publicações e o número de cirurgias realizadas.

5. Marque uma consulta com pelo menos dois médicos da sua lista. Assim você poderá comparar suas opiniões, condutas e honorários. A conversa pessoal com o cirurgião também pode mostrar se ele transmite confiança. Aproveite para deixar claro seus objetivos e esclarecer todas as suas dúvidas.

6. Na sala de espera da clínica é possível encontrar pacientes de pós-operatório. Procure saber se essas pessoas foram bem atendidas, além de perguntar se elas ficaram satisfeitas com os resultados da cirurgia.

7. Certifique-se de que o cirurgião é credenciado nos bons hospitais da cidade, mesmo que tenha a própria clínica e centro cirúrgico.

8. Informe-se se o médico é especializado em técnicas específicas para a área do corpo que você pretende modificar.

9. Tome cuidado com anúncios sensacionalistas que prometem resultados fantásticos, e preços muito abaixo do mercado. Os bons especialistas não precisam utilizar esses artifícios e zelam pela ética profissional.

10. Marque a cirurgia com o profissional de que tenha obtido boas referências e com o qual você tenha estabelecido um relacionamento de confiança e que transmita total segurança.


O bom cirurgião plástico deve...

* perguntar sobre suas expectativas, discuti-las com você e considerar as suas reações quanto às recomendações dadas.

* aconselhar pelo procedimento mais indicado para atingir as suas necessidades.

* responder todas as suas dúvidas numa linguagem absolutamente compreensível.

* dar informações sobre o procedimento que você deseja: o nível de complexidade, o tipo de anestesia, a internação, o repouso, as restrições na vida cotidiana, os cuidados em longo prazo.

* deixar claro os riscos envolvidos com a cirurgia e possíveis intercorrências e complicações. De preferencia, tudo por escrito. Esta é uma segurança para ambas as partes e é uma forma de deixar a relação o mais clara possivel.

* receber com naturalidade perguntas sobre sua formação, qualificações profissionais, experiência, honorários e formas de pagamento.

* deixar a decisão final para você.

* pedir todos os exames pré-operatórios, como o sangüíneo, o clínico, o cardiológico e até o raio X do tórax.

* tirar fotografias da região do corpo que sofrerá a cirurgia.
Fonte: www.terra.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lipoaspiração pode sim ser arriscada! Vamos fazer a coisa certa!

Lipoaspiração em consultório pode colocar vida de pacientes em risco

Especialistas alertam para a popularização da cirurgia, que pode ser feita com má-fé
Não importa o nome. Hidrolipo, lipolight, minilipo. Todos definem lipoaspiração, a cirurgia plástica campeã em eliminar gordura localizada. Os novos títulos para uma operação que existe há mais de 30 anos revelam, em muitos casos, a má-fé de quem anuncia o procedimento.
Eles criam esses nomes para fazer marketing, mas lipoaspiração é uma cirurgia que tem de ser feita em centro cirúrgico por um cirurgião plástico, alerta Sebastião Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Uma lipo feita dentro dos parâmetros do CFM (Conselho Federal de Medicina) não sai por menos de R$ 7 mil. Esses médicos que fazem em consultório cobram R$ 800, denuncia Sérgio Levy, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O nome hidrolipo também é pura enganação.
Há 20 anos, toda lipoaspiração é hidro, ou seja, é feita com soro e adrenalina que evitam o sangramento excessivo. Mas é preciso cuidado, porque a adrenalina provoca reação no corpo, diz Volney Pitombo, cirurgião plástico de celebridades como Deborah Bloch e Luma de Oliveira.
Um dos maiores riscos está na anestesia, seja ela geral ou local. Por isso, é preciso ter na sala de cirurgia um anestesista preparado com materiais de reanimação.
Se o paciente tiver alguma reação, é preciso agir rápido? diz Sérgio Levy.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia é que a clínica tenha também um CTI (Centro de Tratamento Intensivo) de referência e o apoio de uma ambulância.
Em 2009, o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) recebeu 25 denúncias de casos de cirurgia plástica e abriu 11 processos. Poucos são punidos. Nos últimos quatro anos, o Cremerj aprovou 5 pedidos de cassação - 3 foram ratificados pelo CFM.
Sem punição rigorosa, as histórias de imprudência proliferam.
Já recebi paciente que se submeteu a uma lipo em pé em um consultório porque o médico disse que assim a gordura do culote saía mais fácil. Isso é um absurdo. Lipoaspiração feita de qualquer jeito virou um caça níquel, um negócio da China. Até que um dia dá um problema grave, alerta Pitombo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/lipoaspiracao-em-consultoriopode-colocar-vida-de-pacientes-em-risco-20100119.html

Protese de silicone francesa marca "PIP" chamada para "recall" por possivel defeito

As autoridades francesas retiraram do mercado implantes mamários considerados defeituosos e convocaram cerca de 30 mil mulheres que os utilizam, no país e no exterior, para exames médicos.
O jornal Le Parisien informou que a Promotoria de Marselha abriu no último dia 23 uma investigação preliminar contra um suposto culpado pelo problema, cujo nome não foi divulgado. Ele é acusado de "engano" e "colocação da vida alheia em perigo" por causa dos riscos dos implantes da Poly Implant Prothese (PIP), que podem arrebentar com maior frequência que os demais.
Segundo o periódico, o gel de silicone utilizado pela empresa, localizada na região de Toulon, no sul da França, não tinha sido autorizado pelas autoridades francesas, o que foi descoberto após uma inspeção. A PIP, empresa criada em 1991, era o quarto fabricante mundial de implantes mamários e atravessava dificuldades financeiras há vários meses, uma situação que se agravou com este escândalo e que lhe levou à liquidação judicial, anunciada nesta terça-feira (30) pelo Tribunal de Comércio de Toulon.
A Agência de Segurança Sanitária de Produtos de Saúde da França (AFSSAPS) lançou um alerta em toda Europa e nos Estados Unidos para advertir sobre os possíveis riscos dos implantes e aconselha consultas com o cirurgião por causa do risco de rompimento.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

Fonte:http://noticias.r7.com/saude/noticias/franca-faz-recall-de-implante-de-silicone-por-risco-de-rompimento-20100331.html

quarta-feira, 24 de março de 2010

Lipo light, lipo tumescente, mini lipo??? Qual escolher? Qual a diferença??

A lipoaspiração tem algumas variações, principalmente quanto a solução injetada (volume da solução, concentração de adrenalina, anestesicos etc) e a area a ser lipoaspirada. Estas caracteristicas são escolhidas por cada cirurgião de acordo com sua preferencia, experiencia, variando caso a caso. O que todos precisam realmente perceber é que LIPOASPIRAÇÃO É CIRURGIA. Independente do nome dado e do tamanho do procedimento, lipoaspiração é cirurgia e toda cirurgia deve ser realizada em CENTRO CIRURGICO. Estes nomes de visam tornar "mais inocua", "menos perigosa" não deve levar o paciente a acreditar que é um procedimento diferente da cirurgia tradicional. Desta forma, todos os cuidados de exames pre operatorios são IMPRESCINDIVEIS! O que temos presenciado em alguns casos, são profissionais que não são cirurgioes plasticos e, portanto, não tem permissão do hospital para coloca-los em um centro cirurgico, realizar os procedimentos em CONSULTORIO, sem a minima infra-estrutura. Isto é inaceitavel! Lipoaspiração é cirurgia e cirurgia somente em centro cirurgico! Divulguem isso, pelo bem da medicina e das pessoas!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Canulas de lipoaspiração precisam ser descartáveis???

Após recente surto de infecção após cirurgias de lipoaspiração muito questionou-se a necessidade de usar canulas de lipoaspiração descartaveis. Canulas são os instrumentos utilizados pelo cirurgião durante a lipoaspiração. São instrumentos que necessitam de equipamentos e cuidados especificos na sua esterilização e nem todos os hospitais dispoem deste recurso. Neste caso seria mais prudente utilizar canulas descartaveis. Vale lembrar que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plastica não obriga o uso de materiais descartaveis. Converse com seu médico a respeito. O custo adicional é baixo. A segurança é alta.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

10 passos para cirurgia plastica segura!

1. Certifique-se que seu medico é Cirurgião Plastico (http://www.cirurgiaplastica.org.br/)
2. Procure consultar outras pacientes que já fizeram cirurgia com este médico.´
3. Escolha o local ideal. Evite procedimentos em consultórios, sem os devidos equipamentos necessários para emergencias. UTI não é obrigatório, mas equipamentos e equipe treinada sim.
4. Evite associar cirurgias de grande porte. As complicações cirurgicas são maiores quanto maior o tempo cirurgico. Evite procedimentos que durem mais de 5 a 6 horas. A equipe não é de ferro e também se cansa. Sua recuperação é mais dificil.
5. Faça o preparo pré operatorio adequado. Exames de hemograma, coagulograma, função renal, glicemia, eletrocardiograma são basicos a quase todos os casos. Se voce tem mais de 40 anos, idealmente visite um cardiologista previamente. (opiniao pessoal do autor. Não é obrigatorio)
6. Respeite as recomendações pre-operatorias. Elas existem por algum motivo.
7. Conheça seu anestesista e discuta as opções para seu caso. Paciente bem informado é paciente mais tranquilo.
8. Desconfie de preços muito abaixo do mercado. As coisas boas custam caro.
9. Exija o termo de informaçoes pre cirurgicas por escrito, leia e assine. Assim como o termo de responsabilidade. Esta é uma maneira clara e honesta de prosseguir com a relação.
10. Por fim, siga RIGOROSAMENTE as orientações pos operatorias. De nada adianta uma cirurgia maravilhosa se não for bem cuidada.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É necessario ser cirurgião plastico para realizar cirurgias plasticas?

Em teoria, qualquer médico pode realizar qualquer procedimento, desde que se sinta capacitado para tal. O Conselho Federal de Medicina exige que, para realização de lipoaspiração, o médico tenha formação minima em cirurgia geral. Apesar de não ser considerado ilegal, a realização de um procedimento por um profissional que não recebeu treinamento específico para tal, é considerada antiética.
Em levantamento recente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo foi constatado que 97% dos processos legais envolvendo a cirurgia plastica estão envolvidos médicos que não tem formação em cirurgia plástica.
Para saber se seu médico é cirurgião plástico basta consultar o site da SBCP: http://www.cirurgiaplastica.org.br/

Como é a formação de um Cirurgião Plastico?

A formação de um cirurgião plastico necessita enorme dedicação e tempo. Após os 6 anos da faculdade de medicina, o médico necessita residência em CIRURGIA GERAL por 2 anos. Nesta fase aprende procedimentos de várias especialidades cirúrgicas como Cirurgia do Aparelho Digestivo, Urologia, Cirurgia do Trauma, Traumatologia, Cirurgia Pediatrica, Neurocirurgia e Cirurgia Plastica. Terminado esta etapa, já tem em média 5 mil horas de treinamento em cirurgia geral. Terminado esta etapa, após novo concurso em hospital credenciado ao Ministerio da Educação e/ou Sociedade Brasileira de Cirurgia Plastica, inicia-se um treinamento focado exclusivamente na Cirurgia Plastica por, no minimo, 3 anos. Consta neste programa todos os tipos de cirurgias plasticas, esteticas e reparadoras (Pacientes queimados, malformações congenitas, reconstrução de mama após tratamento de cancer, tumores malignos de pele e etc). Terminado esta maratona, todos são submetidos a um exame pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plastica (SBCP) para obtenção do Titulo de Especialista da referida sociedade. São necessários, no minimo, ONZE ANOS para se formar um cirurgiao plastico.